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História da Pastelaria Briosa

Situada no coração da baixa de Coimbra, no Largo da Portagem, junto à emblemática estátua do “Mata Frades”, a Pastelaria Briosa, uma das mais antigas e conceituadas da cidade, disponibiliza desde 1955 produtos tradicionais de qualidade.

Os doces fazem parte do que Coimbra tem de melhor. A Pastelaria Briosa tem conseguido preservar o património gastronómico e cultural que a doçaria de Coimbra representa para a cidade, tendo sido reconhecida com o prémio da Confraria da Panela ao Lume, veja aqui, por constituir um ponto de venda de excelência de doçaria tradicional da região. Para a atribuição deste prémio contribuiu o facto de, no âmbito da doçaria dos arredores de Coimbra se estar a privilegiar a venda de produtos genuínos, oriundos das suas zonas específicas de produção, ao invés de tentar fazer a sua imitação. O foco está na preservação da doçaria conventual de Coimbra e na recuperação de receituários com raízes na cidade que se tinham vindo a perder ao longo dos anos. 

A Pastelaria Briosa sempre teve uma forte ligação à cidade e à sua vida académica. Para além disso, tem orgulho em pertencer à ADOCC - Produtores Associados de Doçaria Conventual de Coimbra. Esta associação tem por fim a valorização, qualificação, defesa, promoção e dignificação de iguarias de produção tradicional da cidade, como doces, compotas, geleias e marmelada, frutos e hortícolas em calda, cristalizados e similares, gelados e sorvetes, pães e produtos afins do pão, bolos, doçaria, confeitos e licores, e xaropes.

Atualmente, mantendo os receituários e as tradições do fabrico, a Pastelaria Briosa convida-o a disfrutar de uma viagem pelos paladares ancestrais da doçaria da região!

Prémios

  • 2020
  • 2019
  • 2018
  • 2017
  • 2016
  • 2015
  • 2014
  • 2013

Doçaria conventual de Coimbra

A cidade de Coimbra é o berço de muitos dos mais famosos doces portugueses de sempre. Várias são as iguarias que fazem parte de uma tradição que começou, acredita-se, pelo século XV nos conventos. Como forma de agradecimento pelos tributos feitos por estudantes, poetas e fadistas, as freiras confecionavam e retribuíam esses gestos com maravilhosos doces conventuais.

O açúcar, os ovos, a gila e a amêndoa são ingredientes que fazem parte da doçaria conventual de Coimbra. 

Arrufada de Coimbra, o Pudim das Clarissas e os Pastéis de Santa Clara são três doces que estiveram presentes nas 7 Maravilhas da Doçaria, e que deixam água na boca.

Ainda nas especialidades da casa, o Pastel de Nata e o Pastel de Tentúgal - IGP, oficialmente certificado e regulamentado pela União Europeia na lista de produtos gastronómicos produzidos tradicionalmente numa região.

Galantine de Frutas foi criada pelo fundador da Briosa e tem inspiração conventual, já que é feita com doce de ovos e fruta cristalizada.

Os Pingos de Tocha são uma curiosa alegoria à iluminação dos conventos: os fios de ovos, como chamas, e a calda de açúcar, como a cera que escorre das velas.

Suspiro aparece como forma de aproveitamento do excesso de claras que havia nos conventos, também pelo uso de muita gema na confeção da doçaria conventual. As claras também eram aproveitadas para passar a roupa a ferro.

Outro doce conventual reaproveitado são as Talhadas de Príncipe – uma tradição que se havia perdido por Coimbra. As freiras arranjaram uma forma de transformar um doce mais seco, como as Arrufadas, numa iguaria mais rica. Barradas a doce de ovos e cobertas com uma calda de açúcar, como manda a tradição.

E se pensar nas calorias, se estas delícias são saudáveis ou não, lembre-se que todos estes doces são naturais, sem corantes e conservantes, tradicionais, puros e genuínos.

Venha à Pastelaria Briosa e experimente um pedaço do que Coimbra tem de melhor!


Recuperação de receituários

Os doces conventuais de Coimbra têm como ingredientes fundamentais os ovos e o açúcar, que, por uma razão ou outra, foram deixando de ser tão utilizados na confeção. Contudo, é necessário saber valorizar o tradicional, dinamizá-lo e renová-lo, fazendo com que ele não se perca no esquecimento.

Neste sentido, a autarquia de Coimbra criou a ideia: certificação a nível comunitário da arrufada coimbrense. A Pastelaria Briosa aceitou o desafio.

“Contributo para a qualificação de arrufada de Coimbra como indicação geográfica protegida – IGP” foi a tese de dissertação de Orlanda Duarte, gerente comercial da Briosa, elaborada no âmbito do mestrado de Engenharia Alimentar – integrado no protocolo existente entre a Escola Superior Agrária de Coimbra e a Câmara Municipal de Coimbra.

A Mostra de Doçaria Conventual e Regional de Coimbra preserva, protege e partilha as tradições da doçaria da cidade. Para além disso, a Briosa pertence à ADOCC - Produtores Associados de Doçaria Conventual de Coimbra – que contribui para a recuperação de receituários da cidade.

Tem como grande missão a valorização, qualificação, defesa, promoção e dignificação dos doces, compotas, geleias e marmelada, frutos e hortícolas em calda, cristalizados e similares, gelados e sorvetes, pães e produtos afins do pão, bolos, doçaria, confeitos e licores e xaropes, sempre de produção tradicional, regionais ou conventuais, de Coimbra, promovendo a marca " Coimbra" em qualquer das suas atividades.